educação
O fim de um idiota
Na minha fase de pré-adolescência eu cresci com o regime militar ainda instaurado no país. Engraçado que meu pai ou as pessoas ao redor do seu círculo de amizade jamais falavam mal ou difamavam o poder central naquele momento.
Convivi com uma geração completamente diferente da que hoje eu vejo por aí na rua, anarquistas, baderneiros, sem falar da classe política, da mídia podre disseminando músicas pífias, novelas fomentando o homossexualismo, valorizando minorias contaminadas pela esquerda. O sentimento de pátria naquela época era infinitamente maior do que hoje. O respeito pelo símbolos nacionais, eram os principais pilares na escola, pelo menos na minha. Depois que ingressei na universidade já na época pós Collor me deparei com pensamentos diferentes, pessoas que estavam distorcendo os nossos valores e eu não me dava conta, talvez pela infinita idiotice da juventude eu não enxerguei a revolução intelectual silenciosa, que passava ao limbo de grande parte dos estudantes.
Não consegui enxergar que o pensamento marxista estava no diretório acadêmico e na formação dos professores. Eu sequer sabia quem era Paulo Freire e Darci Ribeiro, mas eles estavam sendo disseminados, silenciosamente, assim como Gramsci entre os mais intelectuais. Não enxerguei que as referências bibliográficas do meu curso não refletiam o pensamento liberal e não valorizavam meritocracia individual e o autodidatismo. Eu era o perfeito idiota da nova classe acadêmica que estava surgindo. Infelizmente eu não era o único. Aquele niilismo, as camisas do che guevara da turma descolada do diretório e o “baseado” com as gatas, a difamação dos militares, a palavra ditadura, golpe e outras eram mísseis com destino certeiro: Atacar aqueles que colocaram ordem no país depois que a geração dos esquerdistas foi enxotada (só que não) da nação após a intervenção de 1964.
O que eu não conseguia enxergar se tornou a maior revolução socialista dos últimos 40 anos. Uma revolução intelectual no interior da classe estudantil e nas minorias por eles pré-estabelecidas. Agora os mocinhos são bandidos e os bandidos são mocinhos. Felizmente, com ajuda dos livros e da auto reflexão, da busca solitária pelo conhecimento, eu sei que nada disso que falam e falaram dos militares era verdade. A escola virou um lugar para tirar notas e não para aprender. Basta ler um pouquinho a Constituição e os autores literários que eles odeiam para você, por conta própria, começar a perceber a selvagem distorção de valores que eles fizeram. Mas tomem cuidado que na universidade e na escola eles ainda vão tentar te convencer que os bandidos são os militares, sem falar da distorção dos valores familiares. Nós ainda temos jeito, mas precisamos reestruturar muita coisa. Se não for pelo voto, que seja através de outra intervenção.
Um dos autores que você não vai encontrar na biblioteca da escola, Olavo de Carvalho, falando justamente sobre essa inversão de valores citou na sua obra “O Jardim das Aflições” : “Na gritaria geral contra a falta de ética, ergueu-se finalmente a voz da filosofia para clarear as idéias do povo e indicar à nação o caminho do bem” E eu espero que a gente o encontre (o caminho do bem ou seu retorno) urgentemente, antes que seja tarde.
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