O texto aborda a estratégia comunista brasileira de dividir o país para se perpetuar no poder.
“Os movimentos coletivos estão acima de todo julgamento humano da inteligência e burrice, verdade e erro, razão e irrazão [...]” (Professor Konder citado por Olavo de Carvalho em “O Imbecil Coletivo, 1994)
Se existe um problema que realmente está causando distúrbios na consciência do cidadão brasileiro é a impregnação da separação do povo em movimentos sociais, classes, raças, opção sexual e outros. É o que estão chamando na mídia tradicional de “nós e eles”. Como pode alguém ter o direito de segregar uma civilização?

É no mínimo uma atrocidade e demonstração de ódio, mas antes de tudo, e disto não tenho mais qualquer dúvida, uma estratégia eleitoral. Ela consiste basicamente em vitimizar determinada classe, colocando a culpa nos opressores. A palavra opressor foi estrategicamente pensada há muitos anos para distorcer os valores e os costumes da nossa civilização ocidental que tem como pilar a religião judaico cristã, as leis romanas e o pensamento grego. O opressor na estratégia comunista é o empresário e o cidadão que conseguem com seu esforço e capital ganhar dinheiro.

O negócio é tão absurdo que tem muita gente pensando que quem é rico é mal. Veja a situação que nos colocaram. Desde que as cidades estados italianas começaram a irromper o sistema feudal, criando os burgos fora dos muros do senhor, a burguesia (daí a origem da palavra burguesia - de burgos), que eram nada mais que o aumento das cidades além da proteção militar do senhor das terras, o comércio florescia a passos largos.

Era a origem do capitalismo, o comércio de excedentes já tinha clientes por toda parte e inevitavelmente muita gente começou a ganhar mais dinheiro. A sociedade feudal então já não era mais composta pelos nobres, pelo clero e pelos servos, agora tinha os burgueses, chamados pelos nossos pseudo socialistas de opressores.

No Brasil é tão fácil perceber isto nos discursos de ódio daqueles que já não escondem mais que são marxistas que chega a ser ridículo. Quem vive no mundo real, ou seja, trabalhando, estudando e educando os filhos não percebe porque esta estratagema não alcança o cidadão ocupado. Ela foi pensada meticulosamente para nos separar e abocanhar os desocupados.

A questão da multiculturalidade por exemplo é um absurdo incomensurável. Todas as raças sofreram miscigenação, todas, sem exceção. Já pensou se os portugueses ficassem separando o país em suevos, ostrogodos, mouros e romanos? Ou os italianos que de tão miscigenados já nem saberiam a quem odiar, pois o DNA deles é repartido em italiotas, helênicos, árabes, germânicos e outros povos. Uma infinidade. E os nossos comunistas querendo separar nossas três matrizes principais: Europeus, indígenas e negros. Não há sentido nisso. Somos brasileiros e é simples assim.

A equação dos comunistas brasileiros é simples e na ótica deles, quanto mais a gente se separa, mas votos eles terão e então ficam fomentando entre os separados (que eles chamam de vítimas do sistema) o ódio ao empresário que dá emprego. Para eles o dinheiro precisa ser separado em partes iguais e as terras não podem ter dono, a não ser eles próprios, o governo comunista que eles tanto querem no nosso país. Exatamente como fizeram em Cuba e na Venezuela. Neste exato momento que escrevo, Evo Morales está na fase final do plano comunista na Bolívia.

Quando no poder eles seguiram a cartilha comunista, aumentaram a distribuição de renda e o tamanho da máquina pública, como isso elevaram os apadrinhados a índices absurdos. Uma dependência tão grande que muita gente acostumou-se a não se esforçar e trabalhar. É maquiavélico e desumano pois economicamente falando esta é a cartilha da falência das contas públicas e o fim da iniciativa privada. Neste cenário a corrupção cresce como uma célula cancerígena.

Eu sinceramente acredito que muita gente neste país está ciente desta estratégia e podemos sim acabar ou abrir um tremendo gargalo no planejamento da esquerda brasileira. Mas o caminho para traçarmos um novo método e reorganizar a nação é longo. E tudo passa por uma escola menos doutrinadora. No Brasil, Che Guevara é mais famoso que José Bonifácio ou Dom Pedro II. Tem comunista tão imbecil que não sabe que foi a branca princesa Isabel, logicamente com a pressão intelectual de muita gente boa, inclusive negra, que acabou com a escravidão no Brasil. Veja o tamanho do problema!